terça-feira, 25 de junho de 2013

Ao meu amor ... ao meu pequenote!

Naquele dia morri contigo.
Morri também porque sempre disse que a minha vida eras tu.
E, no momento em que tu perdeste a tua, eu acabei por perder a minha também. Não existem palavras no mundo que descrevam o que é morrer em vida.
Tu estavas lá e de um momento para o outro desapareceste, nunca mais te vi.
E eu, ainda que também tenha morrido, continuo aqui.
E invejo-te por isso.
Não tiveste ...que lidar com a tua própria morte - talvez nem te tenhas apercebido dela. Mas eu tive, fui obrigada a encarar a minha e a tua.
Perder-nos ao mesmo tempo foi alucinante.
Uma dor tenebrosa a dobrar.
Porque nós sempre fomos um só, e fomo-lo realmente até ao fim!
Levaste a minha alma contigo, o meu coração e o meu sorriso.
Por cá ficou apenas o meu corpo - sem alma, sem coração, sem nada, apenas tristeza, amargura e uma saudade arrepiante tua! - (a alguém que me é muito querido e que partiu cedo demais...)

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